Cuito Cuanavale - A vice-governadora do Cuando Cubango para o sector político, social e económico, Carla Cativa, afirmou, nesta terça-feira, que o projecto de transferências sociais monetárias para as famílias mais vulneráveis (Kwenda) permite maior integração social e melhorar a condição de vida das populações abrangidas.

Carla Cativa fez esta afirmação na abertura do seminário sobre a municipalização da acção social, promovida pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, destinada a 40 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário, com duração prevista de quatro dias.

Lembrou que o governo angolano, no âmbito da Operacionalização do Programa de Fortalecimento do Sistema Nacional de Protecção Social, aprovado pelo Decreto Presidencial nº125/9 de 4 de Maio, está a implementar o referido projecto para 40 por cento das famílias mais pobres em Angola.

Apontou como um dos grandes objectivos do governo o aumento da capacidade de rendimento desta faixa populacional, que se encontra em situação de vulnerabilidade, contribuindo para a diminuição do índice de pobreza, com maior interacção e integração das populações na vida social activa.

Carla Cativa destacou a importância da acção formativa, na medida em que vai permitir aos técnicos locais terem ferramentas capazes de dinamizar o funcionamento do Centro de Acção Social Integrado (CASI), a ser implementado no município do Cuito Cuanavale.

A formação, de acordo com Carla Cativa, vai, de igual modo, assegurar o conhecimento e o domínio da metodologia da municipalização da acção social por parte dos técnicos, trabalhando com eficiência e perspicácia e protecção das famílias mais vulneráveis.

Considerou que os módulos temáticos a serem ministrados estão ajustados com a realidade e a necessidade de implementação do programa das transferências sociais monetárias e fazem parte do pacote de protecção social no contexto de emergência que o país vive.

Consta dos temas em abordagem, a municipalização social, gestão e funcionamento do CASI, Covid-19 e biossegurança, gestão de casos individuais, engajamento comunitário em tempo de Covid-19, vulnerabilidades, dimensões e subdimensões, diagnóstico de vulnerabilidade ao nível do município, desenvolvimento comunitário, sistema de informação e gestão social, entre outros.