País notifica 1.163 casos positivos em 24 horas
Pela primeira vez, Angola atingiu o maior número de infecções pelo novo coronavírus ao registar 1.163 casos positivos, em 24 horas.
"Pela primeira vez, na história da nossa luta contra a COVID-19 em Angola, temos quatro dígitos", disse a ministra da Saúde, na altura do balanço da situação epidemiológica do país, realizado nesta quinta-feira, 23 de Dezembro, em Luanda.
A província de Luanda continua a ser o epicentro da doença e local de grande preocupação por esta altura, com 995 casos do total registado nas últimas 24 horas.
Os novos infectados estão na faixa etária de um mês a 81 anos, sendo 584 do sexo masculino e 579 do feminino.
Na distribuição geográfica, dos 1.163 novos casos, 995 foram diagnósticados em Luanda, 73 Malanje, 24 Cabinda, 22 no Huambo, 19 Zaire, 11 Benguela, oito na Huíla e no Uíge, dois na Lunda Sul e um caso no Cunene.
No mesmo período, dois angolanos, entre 30 e 49 anos, morreram de COVID-19, na província de Luanda, e 30 pacientes ficaram recuperados, sendo 13 em Cabinda, sete no Cunene, quatro no Huambo e no Moxico, dois na Huíla e um em Luanda. As idades variam entre nove e 66 anos.
Actualmente, Angola totaliza 68.362 casos positivos, dos quais 1.743 óbitos, 63.924 recuperados e 2.695 activos, incluindo seis em estado crítico, 13 graves, 55 moderados, 60 com sintomas leves e 2.561 assintomáticos.
Os laboratórios de testagem da COVID-19 processaram 4.277 amostras, das quais 1.163 foram positivas.
Há 33 pessoas nos centros de quarentena institucional e 803 contactos de casos positivos sob vigilância epidemiológica.
A equipa de saúde mental e intervenção psicossocial assistiu 52 utentes através da linha de atendimento.
No que concerne à vacinação, o país conta até ao momento com 11.156, 899 pessoas vacinadas contra a COVID-19. A campanha teve o início no dia 2 de Março de 2021.
A ministra da Saúde exortou à população a cumprir escrupulosamente com as medidas básicas de prevenção, como a lavagem regular das mãos, evitar saídas desnecessárias e locais com aglomeração, com vista a conter a propagação da pandemia, principalmente agora, durante a quadra festiva, em que se regista mais casos.