Medidas para redução dos preços devem ser reforçadas
A Comissão Económica do Conselho de Ministros, reunida esta terça-feira, 26 de Abril, sob orientação do Presidente da República, João Lourenço, recomendou a prossecução e o reforço das medidas que visam reduzir o nível geral dos preços e a taxa de desemprego, tendo em conta os seus efeitos sobre o bem-estar da população.
As medidas de reforço tem a ver com a implementação acelerada das iniciativas enquadradas no PRODESI, no Plano de Apoio e Promoção da Empregabilidade (PAPE) e no Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) e das iniciativas para a melhoria do ambiente de negócios, com objectivo de garantir a compra da produção nacional e reduzir os preços dos bens de amplo consumo das populações.
No final da reunião, o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, informou que a Reserva Estratégia Alimentar importou largas quantidades de trigo.
"Temos já alguma produção de trigo. É claro que estaremos a realizar todo o exercício possível para mitigar qualquer tipo de efeito na alteração do trigo. Nalguns casos, podemos vir a ter alteração do trigo, mas noutros casos vai ser contra balanceado por uma baixa dos preços”, assegurou, dando a conhecer que o frango é também um dos produtos que o país mais importa. A Comissão Económica reviu a cotação do petróleo no mercado internacional, que neste momento está em alta e a ser comercializado acima dos 100 dólares por barril.
Apesar desta subida do preço do petróleo, o Executivo não prevê uma revisão do Orçamento Geral do Estado, segundo o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João. Porém, reconhece que vai trazer um maior conforto à tesouraria, que tinha algumas dificuldades de gestão do OGE.
No domínio da Economia, a Comissão Económica procedeu à avaliação do desempenho das variáveis macroeconómicas no I trimestre do ano, tendo constatado que a estabilidade macroeconómica que o país regista tem permitido a recuperação gradual da actvidade económica nacional. E, não obstante os riscos ainda prevalecentes, as perspectivas de crescimento neste ano mantêm-se optimistas, devido ao bom desempenho do sector não petrolífero.