CORONA
21 Novembro de 2020 | 10h11

LUANDA CONTINUA EPICENTRO DA COVID-19

Mais 133 novas infecções e um óbito em 24 horas

As autoridades sanitárias notificaram 133 novas infecções, um óbito e 55 pacientes recuperados da COVID-19.

O óbito, ocorrido em Luanda, é de um cidadão nacional de 22 anos, e os infectados, com idades entre um mês e 80 anos, são 85 do sexo masculino e 48 do sexo feminino. Na província de Luanda estão 46, em Benguela e Cabinda 20, 17 no Cunene e Moxico, oito no Huambo, três no Cuando Cubango e um na Lunda Sul. 

Quanto aos 55 pacientes recuperados, na faixa etária dos seis a 63 anos, 25 estão no Namibe, 17 em Malanje, oito em Luanda, três na Huíla e dois em Benguela. 

A actualização dos dados da COVID-19 no país das últimas 24 horas foi feita pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, em conferência de imprensa, na qual esteve também o Ministro de Estado e Chefe da Casa Civil, Adão de Almeida, para actualização do Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública. 

Nas últimas 24 horas, os laboratórios processaram 3.155 amostras por RT-PCR, das quais 133 positivas. O total de amostras processadas até agora é de 208.129.

Angola conta com um total de 14.267 casos positivos, dos quais 334 mortes, 7.117 recuperados e 6.816 activos. Entre os activos, oito estão em estado crítico, 11 graves, 189 moderados, 229 com manifestações leves e 6.379 assintomáticos. 

Os centros de quarentena institucional controlam 420 cidadãos e nas últimas 24 horas registaram a saída de quatro pessoas. Sob vigilância epidemiológica estão 4.017 contactos directos e indirectos dos casos positivos.

O Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) atendeu 85 chamadas para pedidos de informação sobre a COVID-19.

A ministra da Saúde respondendo aos jornalista negou a existência da contaminação comunitária nas restantes 17 províncias, tendo admitido o registo de circulação do vírus em alguns conglomerados em determinadas regiões do país. A província de Luanda continua a ser o epicentro da doença Angola, com a circulação comunitária do vírus Sars-Cov-2.

A governante afirmou que os conglomerados estão relacionados com as pessoas que escapam da cerca sanitária de Luanda, apelando os cidadãos a cumprirem as medidas de prevenção, para cortar a cadeia de transmissão.