O coordenador da Reserva Estratégica Alimentar (REA), Eduardo Machado, disse que as políticas da REA visam promover e alavancar a capacidade produtiva interna do sector Agroindustrial, para que a produção nacional seja tendencialmente priorizada face à importação de bens alimentares processados.

Eduardo Machado fez esta abordagem durante o CaféCIPRA, realizado esta sexta-feira, 18 de Março, pelo Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola (CIPRA).

Aos presentes e aos internautas que acompanharam o "Diálogo sem moderação”, Eduardo Machado disse que essas políticas têm como objetivo a estabilização de preços e o fornecimento de bens da cesta básica a preços não especulativos ao mercado interno; assegurar um stock físico permanente de bens alimentares essenciais, em situações de emergência nacional; garantir a gradual substituição de importação dos produtos designados da REA, pela oferta da produção nacional, factor crítico de sustentabilidade da reserva; e mitiga riscos e impactos da volatilidade dos preços nos mercados internacionais agroalimentares e no mercado interno.

O coordenador da Reserva Estratégica Alimentar referiu que as políticas traçadas estão em articulação com os Plano Integrado de Aceleração da Agricultura e Pesca Familiar (PIAAPF) e o Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI).

"Em relação às acções, por um lado teremos o acompanhamento social e produtivo e, por outro, a transferência de recursos (incluindo financeiros), reembolsáveis às famílias, para investimento em processos produtivos”, disse Eduardo Machado, lembrando que a estratégia está divida em dois períodos de implementação: primeiro vai de Março a Abril e o segundo de Agosto a Setembro de 2022.